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Rinotraqueíte Felina

Rinotraqueíte Felina

Foto: Divulgação

Vacinação

Rinotraqueíte Felina

Entenda o que é a rinotraqueíte felina, seus sintomas, tratamento e prevenção.

Responsável por cerca de 45% das infecções respiratórias felinas, a rinotraqueíte felina é uma doença causada por um vírus (herpesvírus felino tipo 1, ou apenas FeHV-1) e que atinge o trato superior dos gatos, geralmente se manifestando no primeiro ano de vida,  não sendo contagiosa para humanos.

A rinotraqueíte felina é uma doença que atinge tanto gatos selvagens quanto domésticos. É transmitida por contato direto, de forma bastante semelhante à nossa gripe, através de contato com as secreções do nariz ou olhos, também podendo ser transmitida indiretamente por espirros.

 

 

As fêmeas contaminadas com o vírus podem sofrer abortos e apesar de haver tratamento e desaparecimento dos sintomas entre uma e três semanas, uma vez contaminado o gato será sempre portador do vírus, podendo voltar a apresentar os sintomas durante outras fases da vida em situações de stress para o gato, que podem variar desde uma viagem até alguma outra doença que seja mais debilitante.

 

Principais sintomas da rinotraqueíte em gatos

 

Os principais sintomas da rinotraqueíte felina seguem os sintomas de uma gripe, sendo eles espirros, secreção nasal, dificuldades para respirar, febre e desidratação. Por conta da forma de reprodução do vírus os gatos também podem apresentar secreção nos olhos e ficarem com eles mais tempo fechados, assim como perda de peso.

Alguns gatinhos podem desenvolver inflamação na pele ao redor dos olhos e tosse, mas esses sintomas não são tão comuns quanto os outros. As secreções nos olhos podem se tornar purulentas por infecções bacterianas secundárias, que se aproveitam do quadro mais frágil causado pela rinotraqueíte.

 

Diagnóstico e tratamento

 

O diagnóstico pode ser feito por um veterinário, que faz testes de laboratório para detectar o vírus, em conjunto com a identificação dos sintomas. É importante que aos primeiros sintomas o gato seja levado diretamente ao veterinário e que não se tente fazer o tratamento em casa, o que poderia agravar o quadro e infectar outros felinos que convivam com ele.

Detectado o vírus, o veterinário irá prescrever remédios para o tratamento do felino, baseando-se nos sintomas apresentados, podendo incluir colírios para tratar ou evitar que os olhos sejam comprometidos e anti inflamatórios para reduzir a febre e dores.

 

Prevenção

 

A rinotraqueíte felina é transmitida, principalmente, por gatos que apresentam o vírus de forma latente, ou seja, são apenas portadores da doença. Essa transmissão só pode ser feita em momentos que o gato esteja com a doença reativada, não importa o motivo. Por isso é importante evitar locais com aglomeração de animais onde possa haver gatos contaminados, tratamento individual em quarentena dos animais que apresentam os sintomas ativos, evitando assim contaminar os outros animais de seu convívio e principalmente uma boa higiene no ambiente e pertences do gato.

A vacina também existe e, no Brasil, a vacina contra o herpevirus está inclusa no plano de vacinação de felinos.

Fábio Toyota

Médico Veterinário (CRMV- SP 10.687), formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Unesp com Pós Graduação em Oncologia Veterinária pelo Instituto Bioethicus e Pós Graduação em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais pelo Instituto Qualittas. Responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica do Hospital Veterinário Cães e Gatos 24h. Dr. Toyota é integrante da equipe de Veterinários do portal CachorroGato e também responde por dúvidas na ferramenta Dr. Responde.

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